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Quedas são o grande temor dos idosos: entenda por que se preocupar

  • Foto do escritor: conviversenior
    conviversenior
  • 13 de dez. de 2019
  • 3 min de leitura

Com uma população de quase 30 milhões de idosos no Brasil, difícil encontrar quem não conviva de maneira próxima com alguém nesta faixa etária. Esta possibilidade de relacionamento tende a aumentar, pois estima-se que em dez anos, nosso país chegará a 39 milhões de idosos, ou seja, 18% do total de habitantes. A longevidade é considerada um grande triunfo da humanidade, mas traz com ela o enorme desafio da manutenção da qualidade. A queda é a principal causa de morte acidental e perda de funcionalidade nessa população que cresce. Com poucos cuidadores formais no Brasil (a profissão não foi sancionada pelo estado), famílias menores e filhos que trabalham o dia inteiro, o conhecimento das comorbidades e causas das disfuncionalidades dessa população é fundamental para o enfrentamento dessa situação. Embora comum entre os idosos, a queda não deve ser encarada como um evento normal. Isto porque o idoso nunca sai intacto desse episódio que acarreta pelo menos um trauma de ordem emocional levando a perda da autoconfiança e aumento do grau de dependência, o que é conhecido como "síndrome pós-queda". Estima-se que cerca de 35% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos 1 vez por ano e esse número aumenta conforme a idade avança. Para piorar, um em vinte (5,2%) daqueles que sofreram uma queda (antes de pesquisar, achei que era bem mais) sofrem uma fratura óssea e 50% destes, mesmo sem fraturas ficam internados (é um dos motivos que mantêm por mais tempo o indivíduo no hospital). Dos idosos que moram em casas de repouso, a frequência de quedas é ainda maior, chegando a 50%. Imagine deixar um casal de seus entes queridos em uma casa de longa permanência (esse é o nome que se dá aos asilos de hoje) e ter a certeza que um deles cairá pelo menos uma vez no período de um ano. E obviamente, como já disse, quanto maior o número de quedas, maior a perda de autonomia e possibilidade de dependência. Cerca de 30% a 40% dos idosos que quebram o fêmur, por exemplo, não conseguem recuperar totalmente sua capacidade funcional, ou seja, deixam de realizar diversos movimentos. Ainda, depois que uma pessoa cai, a probabilidade de cair novamente é maior, aumentando o chamado processo de fragilização do idosos. Esses dados, segundo estudos, mostram que a cada ano no Brasil, cerca de 10% da população com idade acima de 75 anos perde a independência em uma ou mais atividades da vida diária em decorrência da queda, o que a transforma em um evento devastador na vida e um enorme problema de saúde pública. As principais causas de todas as admissões no hospital relacionadas a quedas são: fratura do quadril, fêmur, costelas e lesões traumáticas do cérebro. Como evitar? No âmbito pessoal, tentar chegar à idade avançada em boas condições de saúde amenizaria em muito esse problema, mas concordo que nem sempre isso é possível. A luta pela sobrevivência toma conta de nossas vidas e muitas vezes nos "rouba" a possibilidade do cuidado. Também muitas das situações descritas acima nos são impostas pela loteria genética e precisam ser administradas. Mesmo assim, alguns cuidados tem reduzido em muito a ocorrência de quedas. Exames médicos periódicos, fisioterapias, alongamentos, cuidados com a nutrição, ajuste de horários de medicação e acompanhantes para os idosos mais frágeis são fundamentais. - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/danta-senrra/2019/11/09/quedas-sao-o-grande-temor-dos-idosos-entenda-por-que-se-preocupar.htm?cmpid=copiaecola

 
 
 

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